Filho de emigrantes do Porto premiado por Academia de Medicina da Venezuela

Filho de emigrantes do Porto premiado por Academia de Medicina da Venezuela
Gustavo Oliveros | Facebook
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Porto Canal / Agências

A Academia Nacional de Medicina da Venezuela (AMV) vai distinguir o médico lusodescendente Adérito de Sousa pela publicação de obra “Transformação histórica da medicina venezuelana na transição para o século XX”.

A atribuição do “Prémio Dr. José Maria Vargas” foi anunciada no sábado pela presidente da AMV, Isis Nezer de Landaeta.

“Após uma extensa análise dos sete trabalhos que concorreram a este concurso científico, os membros do júri decidiram atribuir esta distinção ao livro intitulado 'Transformação histórica da medicina venezuelana na transição para o século XX', da autoria do Dr. Adérito De Sousa Fontes e do Dr. Nicolás Bianco Colmenares (1943-2022)”, explicou na rede social Instagram a Barralibros Editores, responsável pela publicação da obra.

A cerimónia de entrega do prémio realiza-se na tomada de posse da nova direção da AMV para o biénio 2024-2026, que terá lugar na primeira quinzena de junho de 2024.

Adérito de Sousa, 66 anos, é cirurgião otorrinolaringologista com estudos concluídos na Venezuela e nos Estados Unidos, além de professor na Faculdade de Medicina da Universidade Central da Venezuela, tendo sido docente também na Colômbia e no Uruguai.

Foi o primeiro médico lusovenezuelano a ser admitido como membro da AMV, com o número 42.

Filho de emigrantes do Porto, foi distinguido, em 2003, pelo Baptist Hospital, em Miami, EUA, pelo trabalho desenvolvido na Venezuela na área da endoscopia.

Promotor da criação da Associação de Médicos Lusovenezuelanos (Asomeluve), Adérito de Sousa publicou vários estudos científicos e é autor de um livro sobre cirurgia endoscópica dos seios perinasais e base do crânio.

Em fevereiro de 2018, foi distinguido pelo Governo português com a Condecoração Comendador da Ordem do Mérito, durante uma receção na residência oficial do embaixador de Portugal, em Caracas.

A condecoração pretendia distinguir atos ou serviços meritórios praticados em funções públicas ou privadas a favor da coletividade.

O prémio “Dr. José Maria Vargas” foi criado em 1902 pelo Colégio de Médicos da Venezuela, precursor da Academia Nacional de Medicina, fundada em 1904, em honra da memória do fundador da medicina científica venezuelana.

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