Acessos no Intermodal de Campanhã permanecem fechados até TGV ganhar forma

Acessos no Intermodal de Campanhã permanecem fechados até TGV ganhar forma
Foto: Porto Canal
| Porto
João Nogueira

Os acessos aos cais dos comboios da estação de Campanhã, através do Terminal Intermodal, no Porto, não deverão ser abertos até que comece a ganhar forma o novo edifício que vai ser criado no âmbito do projeto de alta velocidade (TGV) que vai revolucionar a zona oriental da cidade.

 
 
 
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Muitos dos que atravessam o extenso corredor inferior do TIC, que liga a estação de metro aos autocarros do terminal, questionam-se sobre os gradeamentos que vedam o acesso às plataformas dos comboios.

E apesar da infraestrutura de mobilidade da cidade ser gerida pela STCP Serviços, foi acordado que os acessos seriam responsabilidade da Infraestruturas de Portugal (IP).
Quase a fazer dois anos que o terminal abriu, os acessos continuam encerrados, as estruturas das escadas rolantes ou elevadores continuam em bruto e inacabadas. A previsão é que tal se mantenha assim até que o projeto de Alta Velocidade arranque.

Em resposta ao Porto Canal, a Infraestruturas de Portugal confirmou que os acessos vão ser conectados ao futuro edifício de passageiros a construir no âmbito do projeto de Alta Velocidade, “cujos estudos conceptuais desenvolvidos em articulação com o Plano de Urbanização de Campanhã, liderado pelo Município, integram o Caderno de Encargos do Concurso Público lançado em janeiro de 2024”.

Projeto de urbanização por volta de 2030

Ainda não há data exata para quando arrancam os projetos para Campanhã. Mas o progresso destes está de mãos dadas com a empreitada da linha de Alta Velocidade.
A linha de alta velocidade deverá ligar Porto e Lisboa em cerca de uma hora e 15 minutos, com paragens possíveis em Gaia, Aveiro, Coimbra e Leiria.

É conhecido que a primeira fase (Porto-Soure) deverá estar pronta em 2030, com possibilidade de ligação à Linha do Norte e encurtando de imediato o tempo de viagem, estando previsto que a segunda fase (Soure-Carregado) se complete em 2032, com ligação a Lisboa posteriormente, mas assegurada via Linha do Norte.

A atual estação de Campanhã vai ser ampliada para oriente (no sentido das linhas), e uma nova estrutura com “seis torres” vai nascer junto da Escola Profissional de Campanhã. Os terrenos a ocupar são atualmente ocupados por duas empresas: uma gráfica e uma fábrica de farinhas.
Esse novo edifício, que fará ligação através dos acessos que se encontram agora fechados, deverá ser construído apenas depois da nova ferrovia para o TGV começar a ganhar forma.

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