Estado converte dívida histórica da Metro do Porto e passa a deter 99,9% da empresa

Estado converte dívida histórica da Metro do Porto e passa a deter 99,9% da empresa
| Porto
Porto Canal

O Estado português passou a deter quase a totalidade da Metro do Porto, com 99,9% das ações, após uma reestruturação financeira que envolveu a conversão de dívida em capital, avança o Jornal de Negócios esta quinta-feira. A operação, no total de mais de 4 mil milhões de euros, resultou num aumento da participação estatal na empresa, diluindo a posição dos sete municípios da AMP e da STCP para apenas 0,1%.

Em causa estão dois aumentos de capital na Metro do Porto. O primeiro, no final de 2023 e início de 2024, viu o capital da empresa aumentar para cerca de 232,4 milhões de euros, com uma injeção de quase 224 milhões de euros em três tranches, efetuadas entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.

O segundo envolveu um aumento de capital de 3,84 mil milhões de euros, seguido de uma redução para cobertura de prejuízos no valor de 3,58 mil milhões de euros.

Neste momento, a Metro do Porto tem vários projetos em curso, como a Linha Rosa, a Linha Rubi e a extensão da Linha Amarela.

Mas não é destes que provém a dívida, uma vez que estas empreitadas têm financiamento de programas. De acordo com o Jornal de Negócios, a dívida histórica diz respeito essencialmente à primeira fase de construção do sistema de metro ligeiro da AMP.

Ao jornal, fonte oficial da empresa indicou também que a Área Metropolitana do Porto vai continuar a ter representação no conselho de administração da empresa, uma vez que não está prevista qualquer alteração dos estatutos.

Apesar de grande parte da reestruturação ter avançado este ano, os efeitos já se refletiram nas contas da Metro do Porto de 2023, permitindo uma redução do passivo superior a 94%.

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